
"Claire, de 15 anos e sua mãe têm uma rotina muito atribulada. Nos raros momentos em que a mãe está em casa (ela é obstetra), a filha está na escola com amigos ou com o namorado. Resultado: as duas quase não se vêem e se comunicam deixando recados na porta da geladeira.
Esses recados vão desde cobranças banais [Oi, Mãe! (Que eu NUNCA MAIS vi!], até revelações tocantes e contundentes por parte de mãe e filha durante o penoso tratamento do câncer de mama da mãe, em um ano que se revelará decisivo para as duas.
Em seu romance de estreia, Kuipers capta a ansiedade por trás da tragédia e revela a importância de viver a vida intensamente, lembrando ao leitor a necessidade de encontrarmos tempo, para as pessoas que amamos, mesmo em momentos de dificuldades e desafios."
Eu confesso que essa história não me prendeu muito. Talvez seja pelo fato dela não ser em formato de narrativa, e sim construída com pequenos bilhetes na porta da geladeira (com certeza foi por isso) o que fez com que eu não me apegasse aos personagens ao ponto de ficar triste ou feliz com o decorrer da história.