Resenha: Quando as Estrelas se Apagam, de Paula McLain

Nome: Quando as Estrelas se Apagam

Autor: Paula McLain 

Editora: Alta Novel

Páginas: 384

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Sinopse: Uma história envolvente sobre destinos entrelaçados e um suspense emocionante: uma detetive se escondendo do mundo. Uma série de desaparecimentos que dialogam com o passado. Será que desvendá-los poderá ajudá-la a se curar? Anna Hart é uma experiente detetive em casos de pessoas desaparecidas, que atua em São Francisco e conhece bem demais o lado obscuro da natureza humana.

Após uma tragédia em sua vida pessoal, Anna foge rumo a Mendocino, uma pequena cidade no norte da Califórnia, para viver seu luto. Ela morou lá quando criança junto com seus queridos pais adotivos e agora acredita que talvez esse seja o único lugar que pode chamar de casa. No entanto, no mesmo dia em que chega à cidade, ela descobre que uma adolescente local está desaparecida. O crime é assustadoramente parecido com um período crucial da infância de Anna, quando o assassinato não solucionado de uma jovem comoveu Mendocino e transformou a cidade para sempre.

Enquanto Anna se torna obcecada em salvar a garota desaparecida, precisa aceitar que a verdadeira coragem implica em derrubar as próprias barreiras e aprender a deixar as outras pessoas se aproximarem. Mesclando casos reais de pessoas desaparecidas, a teoria do trauma e uma alusão à metafísica, este romance propulsor e bastante comovente traz uma narrativa sobre o destino, a imprescindível redenção e o que é necessário, quando acontece o pior, para que reivindiquemos a nossa vida ― e a nossa fé uns nos outros.

Resenha

Enquando estive lendo Quando as Estrelas se Apagam eu tive a sensação de ser mais um suspense investigativo como outros suspenses investigativos. Nada muito novo sob o sol, sabe? Não necessariamente isso é ruim: bons personagens, enredo envolvente, trama bem desenvolvida e final com uma boa reviravolta. Ou seja, tem todos os requisitos para um bom suspense - e é bom mesmo.

A escrita é leve, achei mais suave e envolvente que a escrita da Karin (apesar de ainda gostar mais dos suspenses dela), já que Paula McLain não usa os primeiros capítulos exclusivamente para as lembranças, o background do personagem principal. Na verdade, ela inclui pequenos trechos de lembranças enquanto o enredo se desenrola e, na minha opinião, achei mais fácil de engajar a leitura.

Anna é uma mulher forte, eu tive empatia por ela logo nas primeiras páginas, mesmo sem saber exatamente o que tinha acontecido com ela. Os personagens de Paula são muito humanos, às vezes falam a coisa errada na hora errada, tentam lidar com seus traumas da melhor forma que conseguem... É fácil se apegar à eles. 

E também tem a Grilo, a cadelinha que ela acaba adotando em algum momento na narrativa e que desempenha um papel importante no processo de cura da Anna, por mais que ela não acredite nisso.

De qualquer forma, é uma narrativa menos tensa e menos explícita do que a de Karin, muito mais leve, na minha opinião. Um ótimo suspense, sem muitos gatilhos, mas com muito grama e emoção envolvidos. Fã de suspenses ou não, apenas curioso, se a sinopse e a resenha te atraíram, dê uma chance! Vais gostar!

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