Autor: Beatriz Montenegro
Páginas: 24
Sinopse: Bruno, Pedro, Yago, Júlio, Rafael e Mateus são amigos e têm uma coisa em comum – todos guardam segredos.
O coração de Bruno acelera quando Pedro segura sua mão, Yago está acostumado a não se importar até começar a sentir ciúmes, Júlio já gostou de Rafael e Mateus surpreende seu melhor amigo na madrugada com toques indecentes por debaixo do cobertor.
Gente… esse título não mente. É pra ler no escuro mesmo. De preferência deitada, com um copinho de água. haha
A sensação que eu tive lendo foi tipo quando tu cai num buraco de fanfics bem escritas no Wattpad às 2h da manhã e simplesmente não consegue parar. São histórias quentes, sim, mas com contexto, com personagens que têm personalidade, com sentimento no meio, mesmo quando o foco tá em outra coisa...
A vibe é de coletânea mesmo, quase como se a gente abrisse uma pasta de “hots com os amigos que se pegam e têm segredos”, e a cada capítulo fosse uma surpresinha diferente. Não é aquele tipo de livro super profundo, cheio de reflexões filosóficas, mas é extremamente bem escrito, e cada cena tem uma intensidade que prende demais.
Então assim: se tu curte fanfic vibes, romance entre amigos, tensão sexual, muitos segredos e cenas quentíssimas, esse livro entrega tudo!
Autor: Beatriz Montenegro
Páginas: 375
Sinopse: Na noite de comemoração às férias de verão, June é surpreendido
E o que rolou entre eles poderia ter ficado no passado se uma mensagem enviada na janela errada no primeiro dia de volta às aulas não colocasse Kai frente à realidade que sempre tentou esconder. Diante da reação de Kai, June entende que, o que para ele foi a noite mais especial de sua vida, para o outro não passou de um erro.
Resenha
Talvez tudo seja estar com você é delicado, sensível e muito bem escrito. A autora leva a gente pela mão e mostra, com muita leveza, como o amor pode ser confuso, bonito, dolorido e necessário. Tudo ao mesmo tempo. E o melhor: ela desenvolve isso com calma e maestria. O relacionamento entre o June e o Kai cresce diante dos nossos olhos, com tropeços, silêncios e revelações que doem, mas também curam.
Eu adorei a ideia de mostrar as mensagens trocadas entre os personagens. Achei super atual, criativo e inteligente. Foi muito legal acompanhar "em primeira mão" essas interações.
É um romance sobre dar novas chances pro amor, mas também pra si mesmo. Sobre se permitir ser vulnerável, olhar no espelho com mais gentileza e aceitar que nem todo mundo aprendeu a amar da mesma forma, e tudo bem. Tem emoção, tem tensão, tem romance fofinho...
Apesar de eu não ter chorado (surpreendentemente), quase rolou. É aquele tipo de história que te deixa pensativa depois... Que te faz lembrar de amores passados, segredos guardados e da importância de estar com quem te vê de verdade, com quem te aceita. Eu me identifiquei em vários pontos.
Recomendo pra quem ama romances sensíveis, com personagens que erram, crescem e aprendem a amar de jeitinho torto e real.
Autor: Diana de Sousa
Editora: Independente
Páginas: 187
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Sinopse: "Sirena, entre Magia, Mistério e Milagre" é uma história de amor épica que nos transporta para um mundo repleto de fantasia e encantamento. Neste romance, somos apresentados ao improvável amor entre um professor universitário e uma sereia, personagens que precisam enfrentar preconceitos, superar obstáculos e lutar contra as forças que tentam separá-los.
A trama se desenvolve em meio a um cenário que mescla mitologia greco-romana e belas paisagens do Uruguai, com menções a outros países da América do Sul, como o Brasil. A obra nos leva a mergulhar em um universo de deuses e sereias, onde a magia do amor é posta à prova, questionando se é forte o suficiente para unir dois mundos tão distintos.
Além do amor proibido entre os protagonistas, a história envolve maldições, segredos e uma rebelião que resulta em uma guerra entre as sereias, divididas entre a tradição e a busca pela liberdade. As cenas de lutas, as revelações das verdadeiras faces dos personagens e os momentos de redenção são elementos que mantêm o leitor preso a cada página.
Resenha
Terminei essa história com uma sensação meio agridoce. Eu gostei, senti que o universo é enorme e muito bem trabalhado, mas não consegui "respirar". Muitas histórias se entrelaçando, sem dar o tempo do leitor conseguir desenvolver apego pelos personagens dessas histórias.
A premissa é muito boa. Uma sereia e um professor universitário se apaixonando em meio a um universo cheio de mitologia, guerra entre clãs de sereias, cenários lindos da América do Sul (sim, tem até Uruguai e Brasil) e um monte de conflito político e mágico. Tudo isso dava pano pra três livros, no mínimo! Mas acabou ficando tudo condensado demais num só, e aí eu achei o ritmo meio corrido.
O livro é bem mais narrado do que mostrado. Sabe quando tem mais “contação” do que cenas com diálogo? Então... senti isso o tempo todo. Quase não dá tempo de se apegar aos personagens, e a relação amorosa principal, que tinha tudo pra ser aquela coisa épica, arrebatadora, acaba soando meio superficial, porque não tem muito espaço pra se desenvolver.
Como uma leitora que ama sentir tudo, que curte quando o texto me faz quase viver a história junto, confesso que fiquei desejando mais profundidade nas emoções, nos diálogos, nas cenas. Faltou aquela intensidade que faz o coração da gente bater mais forte, sabe?
Mas, olha, a ideia da autora é LINDA. O universo que ela criou é rico, cheio de possibilidades, e dá vontade real de explorar mais. Se tu curte fantasia com um toque de romance e gosta de mundos mitológicos, pode ser uma leitura bastante interessante!
Autor: Graziela Sanches
Editora: Flyve
Páginas: 450
Sinopse: Noah Miller era o meu karma e, infelizmente, parecia que nossas vidas estavam interligadas para sempre, especialmente depois que um boato se espalhou pelo campus, forçando eu e meu arqui-inimigo a formar uma aliança improvável para salvar nossas reputações.
Apesar da nossa mútua antipatia, tínhamos um objetivo em comum: desmascarar o autor daquela fofoca e acabar com a farsa que fomos obrigados a sustentar.
Porém, brincar com o fogo é algo que sabemos que nunca dará certo, afinal, quais as chances de você entrar em um relacionamento com o seu atual inimigo, antigo crush da infância e ainda sair ilesa?
Resenha
Se tu curte um romance universitário bem caliente, cheio de tensão sexual, inimigos virando amantes e aquele caos gostosinho de fanfic boa... pode separar espaço na tua estante (ou no teu Kindle), porque Eu (amo) Odeio Noah Miller vai te pegar direitinho.
A escrita da Graziela é super leve e viciante. Tu pisca e já tá 40% no livro sem nem perceber. É tipo uma comédia romântica de Sessão da Tarde, mas com MUITA cena hot, e quando eu digo muita, é MUITA mesmo, então já fica o aviso: se não curte esse tipo de conteúdo, talvez não seja pra ti. Agora, se tu curte? Se prepara...
A história é tranquila, sem drama pesado nem plot mirabolante. É mais sobre o desenvolvimento da relação entre o Noah e a protagonista, cheia de ironia e zero paciência pra ele. Mas né... o destino, os boatos, o fake dating e o crush de infância fazem aquele favorzinho e botam os dois pra conviver.
Tem referência a Meninas Malvadas, Gossip Girl, Taylor Swift, até Corte de Névoa e Fúria aparece por ali. É literalmente um prato cheio pra quem ama cultura pop.
E os diálogos? Delícia de ler. Fluídos, engraçados, cheios de alfinetada e tensão.
Enfim, é um clichê bem feito, com aquele calorzinho que esquenta a cara e o coração. Se tu quer uma leitura leve, sexy e divertida, que não exige esforço... Essa é a escolha perfeita.
Autor: Nora Sakavic
Editora: Galera
Páginas: 294
Sinopse: Você está pronto para o Exy? As Raposas de Palmetto State podem ser uma equipe conhecida por ter os jogadores mais desajustados, problemáticos e perigosos, mas se aprenderem a trabalhar juntos, tudo pode se tornar possível. A toca das raposas é o primeiro volume da trilogia Tudo Pelo Jogo. Preparem as raquetes porque o jogo vai começar!
Só o que Neil Josten quer é fugir de um passado sangrento que o assombra aonde quer que vá. Escondido em uma cidade pequena, o único escape que tem é jogar Exy, o violento e popular esporte que atrai multidões. Mas Neil parece não ter apagado os seus rastros tão bem quanto imagina já que foi abordado por ninguém menos do que o treinador das Raposas, a infame equipe da universidade Palmetto State.
Diante da chance de treinar com Kevin Day, um dos mais renomados jogadores de Exy, Neil se vê diante de uma difícil decisão, porque Kevin, além de grande jogador, é também o fantasma de um passado que não pode de jeito nenhum alcançar Neil. E junto com Day vem o perigoso Andrew Minyard, um colega de equipe que parece desconhecer o significado da palavra limites.
Sem poder desperdiçar a oportunidade que o destino lhe trouxe, Neil se torna uma Raposa de Palmetto State, e seu futuro agora está nas mãos do Exy e das Raposas. A toca das raposas é o primeiro volume da viciante trilogia Tudo Pelo Jogo.
Resenha
Eu ainda tô tentando me recuperar de tudo o que A Toca das Raposas me fez sentir. Esse livro é, sem dúvida, uma mistura perfeita de duas coisas que eu amo com força: universo queer e tendéu total. Eu surtei em absolutamente todas as páginas. Sério. Foram surtos por interações entre os personagens, surtos pelos próprios personagens (deixo aqui minha declaração pública e incondicional ao Andrew Minyard), surtos por momentos constrangedores, por momentos tensos, por momentos que me deixaram de olhos arregalados. Surtos infinitos.
E quando eu digo que esse livro tem tendéu, é porque tem TENDÉU MESMO. Neil Josten, o protagonista, não tem um segundo de paz. Se esse menino sorriu no livro, eu honestamente não percebi (deve ter sido muito pouco!). É perseguição atrás de perseguição, trauma em cima de trauma. Tem drama no passado, no presente e no futuro. Drama nas falas, nos olhares, nos silêncios, no histórico dos secundários, do time adversário, de todo mundo.
E isso é incrível!
Porque a história é construída com uma coesão absurda. A autora entrega um enredo carregado de tensão, mas sem se atrapalhar em nenhum momento. Tudo é muito bem amarrado, muito bem escrito, e eu li as 294 páginas em DOIS DIAS - mesmo trabalhando 8h por dia. Não tem como parar. Tu termina um capítulo e precisa do próximo como quem precisa de ar. É envolvente, é frenético, é intenso.
A escrita da Nora é direta, limpa, intensa na medida certa, e não subestima o leitor. O universo do Exy pode parecer confuso no começo, mas a escrita te coloca dentro da quadra como se tu já fosse fã há anos.
E eu nem sou fã de esportes (há não ser na ficção). E principalmente se abordam personagens gays + esporte. Percebi esse meu gosto peculiar com a leitura do mangá Blue Lock e inicialmente achei que fosse só com ele, mas percebi que toda essa competitividade e tensão sexual entre os jogadores é o que verdadeiramente me conquistou e que provavelmente sou fã do gênero. Qual gênero? Não sei. Queerporte? Espoqueer?
Os personagens são um show à parte. Extremamente bem construídos, cada um com suas nuances, traumas, motivações. Todos diferentes uns dos outros, mas de um jeito que funciona perfeitamente dentro do caos que é esse time das Raposas.
O Andrew é, pra mim, um dos personagens mais intrigantes que já li e muito parecido com um personagem que criei para a Vício Carioca. Intenso, gostoso, psicótico. E o Neil? Tu vai se ver torcendo, xingando, abraçando e querendo colocar ele num potinho para protegê-lo do mundo. Junto com Andrew, de preferência.
As cenas de ação e tensão são maravilhosas, a ambientação é forte, o enredo é denso, não existem cenas hot (apenas menções) nesse primeiro livro, mas a tensão sexual tá no ar, flutuando entre os personagens, te fazendo esperar e torcer (e sofrer).
Acho importante reforçar, antes de finalizar essa resenha, que essa é uma história pesada. Aborda assuntos pesados, tabus, sexualidade, abusos, violência, drogas... Não é à toa que o livro tem a indicação etária para maior de dezoito anos. Leia com consciência!
Enfim: se tu curte histórias que misturam esportes, personagens traumatizados, tensão, queer vibes, desenvolvimento lento e bem feito, esse livro é pra ti! Leia!!
*Tendéu: substantivo masculino. Brincadeira excessivamente barulhenta e agitada, que incomoda os demais, desordem, balbúrdia, baderna; perturbação da ordem, tumulto, briga, quebra-pau, enfrentamento; mistura confusa, desordenada, de seres ou coisas, mixórdia, misturada; falta de ordem, desarrumação, bagunça.