Resenha: Todas as Suas Imperfeições, de Colleen Hoover
Nome: Todas as Suas (im)Perfeições
Autor: Colleen Hoover
Editora: Galera
Páginas: 304
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Sinopse: Todas as suas imperfeições narra a história de Quinn e Graham. Eles se conhecem no pior dia de suas vidas; ela chega mais cedo de uma viagem para surpreender o noivo, ele testemunha a traição da namorada. E é assim que ambos acabam no corredor de um prédio, trocando confidências, biscoitos da sorte e palavras de conforto.
Fim da dança... se o destino não tivesse outros planos para os dois. Meses mais tarde, os acordes tocam para o casal mais uma vez e eles se reencontram. Graham está convencido de que são almas gêmeas. Quinn jamais se sentiu dessa forma antes. A intensidade do sentimento os assusta, mas eles mergulham de cabeça mesmo assim.
O casamento é tudo o que sonhavam, a parceria perfeita. Mesmo nos momentos difíceis, sabem que podem contar com o outro. Nenhum deles desiste do amor que sentem. Até que a primeira nota dissonante abala a sinfonia do casal. Até que Quinn parece estar disposta a trocar tudo o que é pela única coisa que não consegue ser: mãe.
A luta do casal por um filho arrisca os alicerces da relação. Quinn não pode engravidar. Graham não é um candidato para adoção por conta de um erro do passado. O impasse os deixa parados no salão, no silêncio. A orquestra está em suspenso. Os dois parecem surdos para a música do amor.
Em Todas as suas imperfeições, Colleen coloca sua marca em mais uma obra comovente e inesquecível.
Resenha
Esse é o segundo livro da Colleen que leio e tenho que confessar que estou gostando muito da escrita dela. No entanto, há algumas ressalvas que não posso deixar de destacar.
Em mais de um momento senti que a história estava me passando informações desnecessárias ou repetitivas. Sei que os personagens acabaram por reviver os mesmos sentimentos de novo e de novo, mas achei cansativo. Acabou deixando a leitura exaustiva, e, na minha opinião, se conseguíssemos cortar apenas isso, a leitura seria mais fluida e gostosa.
Eu tive a mesma impressão em Uma Segunda Chance, mas devo confessar que foi muito mais leve, tanto que achei totamente desnecessário comentar sobre. Acho que, em Uma Segunda Chance, havia muito mais a ser abordado do que está sendo abordado em Todas as Suas Imperfeições. Isso, com certeza, foi um agravante para a sensação de que Colleen estava sendo repetitiva.
Outro ponto que senti foi no final. Achei que Quinn estava muito irredutível em suas atitudes e pensamentos para, de repente, mudar uma chave na cabeça dela e ela começar a ver o mundo de forma diferente. Achei uma mudança abrupta, me causou um certo desconforto na leitura.
Mas, tirando as críticas, a história é muito boa. Mesmo eu sendo uma mulher que não quer ter filhos biológicos, eu pude ter um vislumbre da dor e do ressentimento de Quinn e de tantas outras mães que passam pela mesma situação.
Colleen é ótima em trabalhar "problemas" femininos em suas histórias. Tenho certeza de que esse é um dos fatores mais relevantes para o sucesso dos livros dela (isso não é uma crítica, apenas uma constatação).
Ela também é ótima em trabalhar com homens perfeitos. Desejo que todas as mulheres héteros da minha vida encontrem homens iguais aos personagens perfeitinhos de Colleen. Parceiros, amáveis, honestos...
Bem, eu preciso falar que chorei? Pois vou ressaltar: chorei. Não tanto como chorei quando li Uma Segunda Chance, mas ainda sim chorei, porque qualquer pessoa com um pingo de empatia ou que já tenha tido problemas matrimoniais iria chorar. É uma história muito comovente!
Tenho impressão de que vou chorar em todos os livros da Colleen que ler (isso também não é, definitivamente, uma crítica). Tem coisa melhor que chorar com histórias fictícias? Eu desconheço.
Se você gosta de chorar com romances dramáticos, deveria dar uma chance para Todas as Suas Imperfeições. É lindo!
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